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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

LITERATURA | Criação

segunda carta

exato.
era sobre isso que tinha que dizer alguma coisa. mesmo sem ninguém para ouvir nada ali por perto. chegaria alguém, depois.
ter que dizer chamaria alguém, convidaria alguém a estar ali, em face da possibilidade de um encontro.
não interessa muito o que seria dito, que acaba sempre sendo impossível de se dizer totalmente. como seria dito, sim, interessa.
seria dito em silêncio, naturalmente, a sentir. diria respeito a uma distância intransponivel entre um lado e outro.
os dois, lados!
é possível.

lembranças.

eu

2 comentários:

  1. Opa!

    Acabou de aparecer "alguém para ouvir..."

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  2. Salve, salve, Doutor Anelito de Oliveira.
    Aprecio bastante seu espaço de divagações.
    Precisamos nos falar.
    Abraços Dissonantes,
    Jorge.

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