quarta carta
assim, no meio do que não foi, nasce alguma coisa
ainda, a vida.
impossível e necessário começar a entender, mesmo se tudo está ausente.
o que havia lá?
vinha correndo pela rua, como se estivesse a pé.
queria chegar antes de alguma coisa.
as palavras saltavam de suas mãos.
quem era você?
lembranças.
eu
Anelito, seus textos são bons, mas são meio "a POÉTICA DO VAZIO". Falta vc focar num assunto e desenvolvê-lo. Vc fica no branco sobre branco que não é Malevitch, nas horas da condessa (Hemingway também gostava de detalhes, sabia?) E e eu sei do que estou falando, estou sempre em contato com o John Hemingway, olhe lá no meu blog o link do blog dele.
ResponderExcluirsim, "poética do vazio"... não sei bem se é isso, ou apenas isso, mas tem a ver com isso, que me parece ser um traço já demais óbvio do sujeito neste tempo, da guerra fria para cá. o assunto é esse sujeito. pelo menos nesta fase do projeto da havência, que venho desenvolvendo aqui, ao vivo, ao sabor amargo de uma experiência de criar.
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