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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

LITERATURA | Criação

décima quarta carta



ouvindo nelson cavaquinho outro dia, depois de tanto tempo, aquele sol que não pode viver perto da lua, não é que não queira, é que não pode,
o que é o sol?,
o que é a lua? e,
finalmente,
o que é viver? - é no que penso agora. sempre o distanciamento, sempre a impossibilidade de coexistência, a tal ponto que vai ficando possível, como não?, falar em incompossibilidade de mundos, falar de gritantes contrariedades.
estava tão claro,
e como está escuro!,
tudo se mostrava como agora se esconde.
perto.



lembranças.



eu

11 comentários:

  1. Gostei dessa série de poemas, Anelito.

    Alguém precisa musicar seus poemas. Uma das únicas saídas que estou vendo é a música.

    Montes Claros me parece estimulante - sabe que ela é a Vila Caraívas do Amanuense Belmiro? Escreva sobre isso, ela está na geografia literária.

    Preciso convidar pessoas para minha banca de doutorado em Campinas. Vc toparia algo assim? Não tem problema se acabar com o texto lá, vendo inúmeros problemas, eu topo o desafio.

    Abraços do Lúcio Jr.

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  2. Anelito!
    Que alegria encontrar esse espaço e seu texto
    maravilhoso! abraço amigo, Jussara Salazar

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  3. Um ótimo espaço! Quanto ao poema, sua estrutura é entrela~çante e seu tema espera que haja um ponto equidistante entre todos os extremos opostos. Gostei mto! Abraços!!!

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  4. Oi, Anelito.

    Só para responder esse papo da filosofia: a filosofia acabou com Hegel e os filósofos depois dele acabaram com Hegel, né? Em especial esses dois que vc citou, são heideggerianos, não? Lévinas, Ricoeur e Deleuze criticam Hegel duramente.

    Vc tem muita tendência se fixar nisso: o autor morreu, a filosofia acabou, o concretismo morreu com Haroldo, a obra de Oiticica incendiou...

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  5. jussara, quanto tempo! que alegria você aparecer por aqui! como está curitiba? e suas escrituras? e o trabalho plástico? abraço grande. anelito

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  6. lúcio, respondi a seu comentário sobre hegel, campinas etc, mas não sei se chegou até você, não estou vendo nada aqui, talvez tenha se extraviado na rede. caso não tenha chegado, digo sim ao desafio e à filosofia num mais além hegeliano, que é, sobretudo, merleau-ponty, experiência bruta. abraço. anelito

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  7. Oi, Anelito. Vou verificar na caixa de entrada. Vou sugerir seu nome, mas a UNICAMP anda sem dinheiro para tudo também, vc sabe como é. Se tiver uns lamas sobrando aí, pode me enviar que eu resenho no meu blog:

    Lúcio Jr.

    R. D. Mariquinha, número 30.

    CEP 35 600 000
    Bom Despacho/MG.

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  8. lúcio, estou preparando uma reedição impressa de "lama" ainda para este ano - espero. no blog, está postado o texto definitivo. se puder dizer algo a respeito, quem sabe pudesse figurar como orelha na reedição. seria uma honra. você tem "três festas: a love song as monk", de 2004? abraço. anelito

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  9. Oi, Anelito: não tenho nem nunca vi para vender. Pode mandar: o bairro é Centro.

    A Telma ainda está por aí? Diga a ela que vi a tese dela sobre Salman Rushdie. Ela esteve com ele em pessoa em LOndres?

    Abs do Lúcio Jr.

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  10. pois é, lúcio, telma é coordenadora do mestrado em letras da unimontes. sobre salman rushdie, não tenho informação. abraço. anelito.

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