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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

LITERATURA | Criação

décima segunda carta


digamos que, nesta tarde, alguém tivesse ido até o portão, pensando ter ouvido algo que nem mesmo bob, o pequeno cão adoentado, ouviu.
abriu, e ficou esperando que alguém se apresentasse. ficou ali, do lado de dentro, durante muito tempo, esperando. quem era, não se apresentou.
o que lhe restou foi apenas fechar o portão depois de tentar, insistentemente, ver quem é que estava ali, que visitante havia chegado sem avisar.
terá isso algum significado muito claro, tanto que enunciá-lo lhe parece redundante demais. digamos apenas que você tem estado no mundo, sem dúvida.



lembranças.



eu

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