ANELITO DE OLIVEIRA - De fato, chegou ao fim, há dias, o segundo movimento sob o signo do que estou entendendo por havência – e, desde então, contemplo o silêncio a distância de quem estranha. Estou reconhecendo, nesta última noite de outubro, que a 17a carta foi a última, deve ficar como a última, contrariando até a mim mesmo, que relutava que fosse a última: escrever é resistir a desistir, desejar o desejar. Mas continuar dizendo assim, tentando dizer – já que admito, de um certo horizonte, a possibilidade de nada efetivamente ter sido dito 17 vezes ali havendo -, seria ultrapassar o limite que, neste acontecimento escritural, interessa apenas forçar: além dali é surreal, ainda que ali mesmo o seja a seu tanto já também. O que há, uma havência, está no limite do que não há, da ausência. As cartas se destinaram a essa situação, a dar a ver uma cartografia do corresponder, a havência disso que se faz contra a solidão.
É como vc já dizia no Não:
ResponderExcluirjornalismo é peixaria
kkk
lúcio, caro, não entendi. mas também nunca estive muito interessado em entendimentos. abraço. anelito
ResponderExcluirOi, Anelito. Vc se lembra disso?
ResponderExcluirGostei do artigo: o seu artigo não é peixaria, nem o Alécio, mas jornalismo em geral é.
Abs do Lúcio Jr.
lúcio, lembro, e continuo pensando na utilidade da peixaria, ou do papel, utilidade do inútil, contradições do kapital. abraço. anelito
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